24 de agosto de 2008

Aula 3 de tga 1

Unidade. II – ABORDAGEM CLÁSSIC A

2. Taylorismo e Fordismo como modo de organização do trabalho no século XX

· No século XVII, Descartes nega todo o conhecimento recebido e salienta o poder da razão para resolver qualquer espécie de problema. Começa a substituição do tradicional pelo racional.

· No século XVIII, o Racionalismo atinge seu apogeu para ser, no século seguinte, aplicado às ciências naturais e finalmente às ciências sociais.

· Mas um campo não fora afetado pela racionalidade – o trabalho. As máquinas tornaram o trabalho mais eficiente, porém não havia a racionalização da organização.

· No século XX surge o Taylorismo racionalizando o trabalho: alguém será um bom Administrador à medida que planejar, organizar e coordenar racionalmente as atividades do subordinado.

· Fayol contribui com seu estilo esquemático e bem estruturado. É dele a clássica divisão das funções do Administrador em PLANEJAR, ORGANIZAR, COORDENAR, COMANDAR E CONTROLAR.

· O movimento da Abordagem Clássica defende que o homem é eminentemente racional e que ao tomar uma decisão conhece todos os cursos de ação disponíveis, bem como suas conseqüências.

· O lucro é o único valor do homem.

· A função primordial do Administrador é determinar a única maneira certa de executar o trabalho, pois o movimento Taylorista estabelece que: existe uma única maneira certa, que, descoberta e adotada, maximizará a eficiência do trabalho.

· Para determinar a produção-padrão, além de determinar a “a única maneira certa”, é preciso encontrar quem a realize.

· Surge o “homem de primeira classe” que deve servir como base para o estudo de tempos e movimentos.

· O Taylorismo desenvolve a “Lei da Fadiga”, segundo a qual existe uma relação inversa a carga levantada e o tempo em que é suportada.

· Esta lei não leva em consideração as diferenças individuais, reduz a fadiga a um problema simplesmente fisiológica, quando se sabe, hoje, que trata de um fenômeno psicofisiológico.

· Uma vez auferidos os tempos necessários para o desenvolvimento de cada atividade, estará descoberta a maneira correta de executar o trabalho.

· O Taylorismo substituí então o antigo sistema de gestão por iniciativa e incentivo, que redundava em baixa produtividade, com prejuízo para a organização e a sociedade.

· A importância do Administrador aumentava consideravelmente. Antes, ele participava da produção apenas em pequena escala, agora sua participação era muito maior, já que precisava planejar com precisão a execução de cada operação e cada movimento

· Os Administradores passam a ser os cabeças do processo, cabendo o operário apenas executar estritamente a operação planejada.

· Fixados os padrões de produção, selecionado o “homem de primeira classe”, o treinamento seria muito simples, já que o trabalho já estava padronizado, bastando ao operário aprender a realização da operação.

· O controle passa a ser mais cerrado e, portanto defendiam o controle por supervisão em lugar daquele por resultado.

MOTTA, Fernando C. Prestes. Teoria Geral da Administração. 16ª ed. São Paulo: Pioneira, 1991 –Cap. 1

· Em 1914, Ford reparte o controle acionário da sua empresa com seus empregados.

· Estabelece nesta época o salário mínimo de cinco dólares por dia e a jornada diária de oito horas de trabalho, sendo que na maioria dos países europeu, a jornada diária era de dez a doze horas.

· Racionalizando a produção, idealizou a linha de montagem, permitindo a produção em série.

· Na produção em série ou em massa, o produto é padronizado em seu material, MO, desenho e ao mínimo custo possível.

· A condição para se ter uma produção em massa, é que exista o consumo em massa, ou seja real ou potencial.

· Três condições para produção em massa:

1. a progressão do produto com o processo produtivo é planejada, ordenada e contínua;
2. o trabalho é entregue ao indivíduo em vez de deixá-lo com a iniciativa de ir buscá-lo;
3. as operações são analisadas em seus elementos constituintes.

· Três princípios básicos:

1. de intensificação – diminuir o tempo de duração com o emprego dos equipamentos e da MP e a rápida colocação do produto no mercado;
2. de economicidade – reduz o mínimo o volume de estoque da MP em transformação. Os automóveis deveriam ser pagos antes do vencimento da MP e até do pagamento dos salários. A velocidade da produção deve ser rápida. “Receber o minério no Sábado e entregar o carro na Terça”;
3. de produtividade – aumentar a capacidade do homem de produzir, através da especialização e da linha de montagem. O operário pode ganhar mais, um mesmo período de tempo, e o empresário ter mais produção.

· Acelera-se a produção, por meio de um trabalho ritmado, coordenado e econômico.

· Ford foi um dos primeiros homens de empresa a utilizar incentivos não-salariais a seus empregados.


CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. 7ª ed. São Paulo: Ed. Campus, 2004.

Aula 4 de tga 1

Unidade. II – ABORDAGEM CLÁSSIC A

A crise do Fordismo e a nova ordem social

· Fordismo: maneira usual de se definirem as características daquilo que muitos consideram constituir-se um modelo/tipo de produção, baseado em inovações técnicas e organizacionais que se articulam tendo em vista a produção e o consumo em massa.

· O Fordismo. se caracteriza como prática de gestão na qual se observa a radical separação entre a concepção e execução, baseando-se esta no trabalho fragmentado e simplificado, com ciclos operatórios muito curtos, requerendo pouco tempo para formação e treinamento dos trabalhadores.

· A linha de montagem é acoplada à esteira rolante, evitando o deslocamento dos trabalhadores e mantendo o fluxo contínuo e progressivo das peças e partes, permitindo a redução dos tempos mortos.

· O trabalho é repetitivo, parcelado e monótono, sendo sua velocidade e ritmo estabelecido independente do indivíduo.

· O trabalhador perde sua qualificação, a qual é incorporada à máquina. Na concepção de Ford, o operário da linha de montagem deveria ser recompensado por esse tipo de trabalho através de um salário mais elevado – o famoso five dollars

· Valoriza-se o trabalho de concepção. Aquele que vai desenhar os produtos, programar a produção, as tarefas, a reparação e manutenção da linha de montagem, sendo realizado isoladamente, fora da linha de montagem.

· A produção alcançou um crescimento assustador: a fábrica da FORD em Detroid passou de 300.000, em 1913, para 2.000.000, em 1923.

· Com este resultado, FORD demonstrou – contrariando os argumentos na época – que seria possível aumentar a produção, reduzir os preços, elevar o consumo e, assim, aumentar as taxas de lucro.

· Apesar do resultado positivo, o Fordismo teve dificuldades de difundir nas EUA e Europa, e isso em razão da resistência dos trabalhadores ao sistema de produção baseado no trabalho rotinizado e fragmentado.

· Nos países periféricos, como o Brasil, a implantação do Fordismo foi deficiente, já que o desenvolvimento industrial ocorreu em termos precários.

· A forte concentração de renda impossibilitou a vigência das características básicas do Fordismo.

· A criação de um mercado/consumo em massa, o compromisso fordista que implicava negociação com os sindicatos e no qual, em troca de elevação dos níveis de produtividade, assegurava-se elevação do nível de vida do trabalhador.

· Os baixos níveis de qualificação e de escolaridade da força de trabalho, os altos índices de rotatividade, os baixos salários, levaram o movimento fordista ser chamado nos países periféricos de Fordismo periférico, Fordismo incompleto ou Fordismo autoritário.

· Fordismo não se confunde com Taylorismo.

· Taylorismo: caracteriza-se pela intensificação do trabalho através de sua racionalidade científica, tendo como objetivo eliminar os movimentos inúteis através da utilização de instrumentos de trabalho mais adaptados à tarefa. Aplicado em empresas médias e pequenas.




· Fordismo: estratégia mais abrangente de organização da produção, envolvendo uma extensa mecanização, com o uso de máquinas e ferramentas especializadas, linha de montagem e esteira rolante e crescente divisão do trabalho. Aplicado em organizações de grande porte, produtoras de bens de consumo duráveis, tendo em vista a produção de produtos padronizados, para consumo em massa.

· Nos anos 70 ocorrem mudanças significativas nas formas de produção fordista em razão de pressões competitivas, causadas, principalmente, pela concorrência.

· Desenvolve-se um intenso debate sobre as mudanças, o que leva a uma ruptura em relação ao modelo fordista (pós-Fordismo), ou, ao contrário, uma conformidade, apenas com novas roupagens (neo-Fordismo).

· A utilização de tecnologia de base microeletrônica põe em cheque o sistema Fordista.

§ O primeiro indicativo do estremecimento do modelo Fordista ou sua primeira visualização ocorre nos EUA.

§ A queda de produtividade no trabalho, implica na crescente perda de competitividade da economia norte americana no mercado internacional.

§ No ambiente interno da organização, constata-se um movimento de lutas e resistências nos locais de trabalho, expressas nos índices de absenteísmo, de turnover, nos defeitos de fabricação e na quebra de ritmo na produção.

§ O avanço do poder do sindicato, que exigem a continuação dos ganhos de produtividade, contribui também com o enfraquecimento do modelo de gestão Fordista.

§ Os sindicalistas começam a recusar o trabalho parcelado, repetitivo, fragmentado, rotinizado, pois desqualificava a MO.

§ Os jovens e estudantes, que questionavam este “modo americano de viver”, questionam as formas de uso social de seu saber.

§ Começa uma onda de protestos, que não se limita à sociedade americana, e um movimento de “indisciplina social”.

§ No final dos anos 60, aparece, com a crise fordista, a trasnferibilidade do modelo japonês. Surge um novo paradigma que rompe com os princípios fundamentais do fordismo.

§ Em linhas gerais, nos anos 70 se evidenciou a crise do fordismo norte americano, rebelando-se contra aquele padrão de trabalho e de vida.

§ Em uma imensa maioria de estudos, toma-se como referência o sistema de gestão e organização da produção e do trabalho, criado pela Toyota, daí a denominação de “toyotismo”, também denominado de “ohnismo”.


Texto: Fordismo e Pós-Fordismo – Sônia M. G. Laranjeira.

Aula 5 de tga 1

Unidade. II – ABORDAGEM CLÁSSICA

Concepção do Homo Econômicus - a instrumentalização do processo administrativo

· Os defensores da administração científica defendem que ao escolher cientificamente o trabalhador do ponto de vista físico, ensinando o melhor método e remunerando-o de acordo com sua eficiência, o mesmo passaria a produzir o máximo que fosse capaz todo homem é influenciado por recompensas salariais, econômicas e materiais.

· O indivíduo procura o trabalho não porque gosta dele, mas como um meio de ganhar a vida por meio de uma remuneração que a atividade ocupacional proporciona.

· A fome e a necessidade de dinheiro fazem com que o homem fique motivado a trabalhar.

· Os bônus, recompensas e prêmios de produção fazem com que o trabalhador se esforce, tendo assim uma produção máxima, obtendo um ganho maior.

· Os clássicos não limitavam a ver o homem com um empregado por dinheiro, pior ainda, viam um indivíduo limitado e mesquinho, preguiçoso e culpado pela vadiagem e desperdício das empresas.

· Tal fato levava os administradores a controlar os indivíduos continuamente, através do trabalho racionalizado e do tempo padrão.

· As condições do trabalho passam a ser consideradas como elemento importante para o aumento da eficiência.

· O conforto do indivíduo e a melhoria do ambiente físico passaram a ser valorizado, não porque os operários merecem, mas porque eram essenciais para a obtenção de eficiência do trabalhador.

· Apreciação crítica da abordagem clássica:

1. mecanismo da administração científica – restringiu-se basicamente às tarefas e aos fatores relacionados com o cargo e função do operário. Foi dada pouca atenção ao elemento humano, preocupando-se em construir uma organização como um arranjo físico e estático de peças;

2. superespecialização do operário – a especialização extrema do operário, por meio da fragmentação das tarefas, torna sem sentido sua qualificação, permitindo a constante troca de indivíduos, além de ter forças de trabalho de nível mais baixo;

3. ausência de comprovação científica – os engenheiros utilizavam pouca pesquisa e experimentação científica para comprovar as suas teses;

4. abordagem incompleta da organização – restringiu-se apenas ao aspectos formais da organização, omitindo a organização informal e os aspectos humanos da empresa;

5. limitação do campo de aplicação – não considerou os aspectos do tipo financeiros, comerciais e outros;

6. abordagem prescritiva normativa – voltadas para receitas antecipadas, para soluções enlatadas e para princípios normativos.

7. abordagem de sistema fechado – visualiza a empresa como se estivesse no vácuo, ou como instituições autônomas, absolutas e fechadas a qualquer influência externa.

22 de agosto de 2008

ATENCAO GALERAAAAAA;...... TRABALHO SHORT PAPER...LINK PARA TER ACESSO AO TRABALHO!!!!!!!!!!!!!


http://cbn.globoradio.globo.com/cbn/comentarios/max_3.asp

1º ADM/LOG/Noite
Terça-feira, 5 de agosto de 2008
Assim como a educação, ética se aprende em casa

21 de agosto de 2008

Unidade. II – ABORDAGEM CLÁSSIC A (AULA 2)

1. O movimento Clássico

· No início do século XX Frederick Winslow Taylor – engenheiro desenvolveu a chamada Escola da Administração Científica com um objetivo: aumentar a eficiência das organizações por meio, inicialmente, da racionalização do trabalho.

· Henri Fayol – engenheiro, europeu, criou a Teoria Clássica preocupado com a eficiência da empresa por meio da organização e da aplicação de princípios gerais de gestão em bases científica.

· Taylor e Fayol, embora não tenham se comunicado entre si, partiram de pontos de vistas diferentes e mesmo opostos, mas as suas idéias formaram a base da Abordagem Clássica ou Tradicional da Administração.

· A escola perdurou aproximadamente 40 anos nas organizações.

· A Abordagem Clássica da Administração é desdobrada em duas situações bastante diferente, e até oposta entre si, mas se completam com alguma coerência.
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· Escola da Administração Científica – teve sua origem nos EUA, a partir dos estudos de Taylor. Formada principalmente por engenheiros, como Henry Lawrence Gantt, Frank Bunker Gilbreth, Harrington Emerson e outros.

· Objetivo específico: aumentar a produtividade da organização por meio do aumento de eficiência no nível operacional.

· Para atingir este objetivo é que enfatizou a análise e divisão do trabalho.

· A abordagem da Administração Científica é feita de baixo para cima – do operário para seu superior, e das partes para o todo – operários e seus cargos para a organização.

· O foco/energia passa para o método do trabalho, para os movimentos e para o tempo padrão.

· Com este foco permitiu-se a especialização do indivíduo e o reagrupamento de movimentos, operações, tarefas, cargos, etc., que constituiu a chamada “Organização Racional do Trabalho” (ORT).
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· Teoria Clássica – teve início na França, com a chamada corrente dos Anatomistas e Fisiologistas da organização. Formada por Fayol, os executivos das empresas da época James D. Mononey, Lyndall F. Urwick, Luther Gulick e outros.

· Objetivo específico: aumentar a eficiência da empresa por meio da forma e disposição dos órgãos componentes da organização (departamentos) e das inter-relações estruturais.

· A TC enfatiza a anatomia (estrutura) e a fisiologia (funcionamento) da organização.

· Sua abordagem é de cima para baixo (da direção para a execução) e do todo (organização) para as suas partes componentes (departamento).

· O foco/energia passa para a atenção na estrutura organizacional.

· Com este foco permitiu-se melhorar a maneira de subdividir a organização sob a centralização de um gerente principal.






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Administração
Científica
Taylor
Ênfase nas
tarefas
Abordagem
Clássica da
Administração



Teoria
Clássica
Fayol
Ênfase na
estrutura
1. SHORT PAPER: CARACTERÍSTICAS E OBJETIVOS

O SHORT PAPER é um trabalho acadêmico que se limita à discussão de apenas uma idéia sobre um aspecto da realidade observada. Em outras palavras, neste trabalho, pede-se ao acadêmico que elabore e desenvolva um argumento, ou seja, que ele, de maneira crítica e objetiva, posicione-se diante da questão a ser elaborada ao longo do trabalho.
O trabalho deverá conter os seguintes elementos:
a) dados de identificação nomeando a universidade, curso, período, disciplina, professor e aluno — todos no cabeçalho da folha (A4);
b) título obrigatório;
c) objetivo destacado no primeiro parágrafo, com a delimitação do corpus de análise, ou seja, deve ficar claro para o leitor o eixo temático destacado pelo acadêmico;
d) desenvolvimento, discussão, análise ou descrição do assunto em foco. O acadêmico deve fundamentar seu ponto de vista. O posicionamento não poderá ficar no achismo;
e) notas conclusivas, isto é, no último parágrafo, o acadêmico deverá apresentar com concisão as principais posições assumidas no trabalho;
f) bibliografia de todo o suporte teórico utilizado como fonte de pesquisa;
g) todo o trabalho deverá seguir, rigorosamente, as normas da ABNT. Quando o paper apresentar em seu foco central a interpretação de um componente social ou empresarial específico, vivenciada pelo acadêmico, será necessário citar o local ou espaço a que se refere o fenômeno.

O trabalho não pode ultrapassar nem ser menor do que uma lauda, ou seja, uma folha A4. Nesse espaço, o acadêmico deve ser objetivo e colocar a essência das suas reflexões. Por esta razão, o SHORT PAPER dispensa elementos usualmente obrigatórios aos demais trabalhos acadêmicos (capa, sumário, introdução, desenvolvimento, conclusão, etc.).
Para o nosso espaço acadêmico, somente serão aceitos trabalhos elaborados a partir dos textos recomendados pelo professor. Caso o acadêmico tenha o interesse em fazer o trabalho com textos que não foram disponibilizados, o mesmo deverá apresentá-lo previamente, para que possamos verificar a possibilidade de usá-los.

2. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
A proposta de composição do SHORT PAPER prevê a produção de um texto capaz de circular com eficiência no meio acadêmico. Desse modo, não basta escrever sobre um determinado tema na modalidade culta da língua. Antes, é preciso ter em vista todas as condições contextuais que interferem na situação de produção, circulação e recepção do texto. Isso significa que o produtor do SHORT PAPER deve levar em conta, entre outros fatores, os conhecimentos necessários à discussão do assunto a ser tratado, os efeitos de sentido que pretende provocar e, principalmente, o leitor ao qual o texto se dirige.



No entanto, além da consideração do funcionamento do SHORT PAPER enquanto produção comunicativa acadêmica, a avaliação dos textos se dará com base na observação de outros aspectos, a saber: a compreensão da proposta de atividade; a coerência e relevância dos argumentos e conceitos selecionados; a organização dos argumentos/conceitos na superfície do texto; e, por fim, a adequação no uso da língua escrita.

3. COMENTÁRIOS ÚTEIS

3.1. Apresentação

· O cabeçalho dever conter corretamente os dados de identificação da universidade, do curso, do período, da disciplina, do professor e do aluno.

· Os parágrafos devem ser sinalizados com o recuo a 1,25cm da margem esquerda.

· O texto deverá ser digitado em espaço 1,5 entre linhas, e a fonte recomendada é a Times New Roman, tamanho 12, em papel A4.

· A referência bibliográfica deve ser identificada e obedecer às normas da ABNT.

· É importante observar o alinhamento do texto, procurando ajustá-lo também na margem direita (através da ferramenta “justificar” da barra de ferramentas do Windows).

3.2. Conteúdo

· O SHORT PAPER não pretende ser uma paráfrase de um texto original. Trata-se de um trabalho acadêmico em que se busca discutir uma idéia a partir de um texto proposto pelo professor. Portanto, a argumentação tem relevância nesse tipo de trabalho. O simples repasse (ou repetição) de idéias abordadas na referência bibliográfica não corresponde à proposta da atividade.

· As citações devem obedecer às regras gerais de apresentação de citações da ABNT, do contrário, tornam-se apropriações indevidas.






· O trabalho acadêmico, em função de sua pretensão científica, preza pela objetividade e impessoalidade, em detrimento da subjetividade. Dessa forma, é mais apropriado o emprego da 3ª pessoa na construção do texto, evitando-se a 1ª pessoa, que dá um caráter mais pessoal — e, portanto, subjetivo — ao texto.

· É importante evitar a repetição excessiva de palavras e/ou expressões, pois isso torna cansativa a leitura e empobrece o texto.

· As frases curtas facilitam o entendimento do leitor e colaboraram para o emprego eficiente das pontuações e concordâncias nominais e verbais. Frases muito extensas demandam, por exemplo, um número maior de vírgulas, que podem dificultar o seu bom emprego e a própria leitura.

· O emprego do “onde” deve limitar-se a indicar lugares, física e geograficamente falando.

· “A fim de” sinônimo de “com o objetivo/propósito de” deve ser grafado separado (não “afim”), assim como “a partir de” (não “apartir de”).

· As palavras e expressões estrangeiras devem ser sinalizadas com a fonte em itálico ou vir entre aspas.

4. 27 DICAS PARA ESCREVER BEM

1. Vc. deve evitar ao máx. abrev., etc.

2. Desnecessário faz-se empregar estilo de escrita demasiadamente rebuscado, segundo deve ser do conhecimento inexorável dos copidesques. Tal prática advém de esmero excessivo que beira o exibicionismo narcisístico.

3. Anule aliterações altamente abusivas.

4. "não esqueça das maiúsculas", como já dizia dona loreta, minha professora lá no colégio alexandre de gusmão, no ipiranga.

5. Evite lugares-comuns assim como o diabo foge da cruz.

6. O u so de parênteses (mesmo quando for relevante) é desnecessário.

7. Estrangeirismos estão out; palavras de origem portuguesa estão in.

8. Chute o balde no emprego de gíria, mesmo que sejam maneiríssimas, tá ligado na fita, mano?

9. Palavras de baixo calão podem transformar sua porra de texto numa merda.

10. Nunca generalize: generalizar, em todas as situações, sempre é um erro.

11. Evite repetir a mesma palavra, pois essa palavra vai ficar uma palavra repetitiva. A repetição da palavra vai fazer com que a palavra repetida desqualifique o texto onde a palavra se encontra repetida.

12 . Não abuse das citações. Como costuma dizer meu amigo: "Quem cita os outros não tem idéias próprias".

13. Frases incompletas podem causar.

14. Não seja redundante, não é preciso dizer a mesma coisa de formas diferentes; isto é, basta mencionar cada argumento uma só vez. Em outras palavras, não fique repetindo a mesma idéia.

15. Seja mais ou menos específico.

16. Frases com apenas uma palavra? Jamais!

17. A voz passiva deve ser evitada.

18. Use a pontuação corretamente o ponto e a vírgula especialmente será que ninguém sabe mais usar o sinal de interrogação

19. Quem precisa de perguntas retóricas?

20. Conforme recomenda a A.G.O.P, nunca use siglas desconhecidas.

21. Exagerar é cem bilhões de vezes pior do que a
moderação.

22. Evite mesóclises. Repita comigo: "mesóclises: evitá-las-ei!"

23. Analogias na escrita são tão úteis quanto chifres numa galinha.

24. Não abuse das exclamações! Nunca! Seu texto fica horrível!


25. Evite frases exageradamente longas, pois estas dificultam a compreensão da idéia contida nelas, e, concomitantemente, por conterem mais de uma idéia central, o que nem sempre torna o seu conteúdo acessível, forçando, desta forma, o pobre leitor a separá-la em seus componentes diversos, de forma a
torná-las compreensíveis, o que não deveria ser, afinal de contas, parte do processo da leitura, hábito que devemos estimular através do uso de frases mais curtas.

26. Cuidado com a hortografia, para não estrupar a língüa portuguêza.

27. Seja incisivo e coerente, ou não.

Comentários sobre os primeiros Shorts Papers:

Antes de tudo, devo dizer que vários textos demonstram um grande potencial. Alguns chegaram a me impressionar pela qualidade da escrita e pela maturidade da reflexão desenvolvida. No entanto, limito-me, aqui, a listar alguns pontos que, em minha opinião, precisam ser mais bem trabalhados, de um modo geral.

1. O problema mais freqüente tem a ver com a representação que os alunos fazem de seus leitores. Há muitos textos que se dirigem a um leitor específico: o professor. E como o professor sabe perfeitamente de que se trata o material proposto para análise, tais textos não se preocupam em apresentar a fonte de pesquisa. Essa postura é bastante compreensível, afinal, na grande maioria das vezes, o professor é mesmo o único leitor. No entanto, em se tratando de um texto acadêmico, é preciso que o aluno tente ter uma visão mais abrangente de seus leitores. Acredito que, ao escrever um Short Paper, o aluno deva ter em vista não um leitor específico — uma vez que não se trata de uma carta pessoal — e, sim, qualquer leitor de sua área de conhecimento.

2. Talvez, por uma herança dos tempos de escola, alguns alunos apresentam uma grande dificuldade em escrever para um leitor acadêmico. Não são poucos os textos que ‘entram no jogo’ do material proposto. Como os comentários e entrevistas analisados, em geral, fornecem ‘dicas’ sobre o mundo corporativo, há vários textos que tentam fazer o mesmo. É muito comum encontrar nos trabalhos frases como: “Se você quer ter sucesso e ganhar dinheiro, precisa ser um bom líder...”. Creio que o aluno possa (e deva!) expressar suas opiniões, mas com a consciência de que um trabalho acadêmico dirige-se a um leitor acadêmico, interessado não em ‘dicas’, mas em uma reflexão crítica adequada à situação. Isso, no entanto, não quer dizer que o texto tenha de ser necessariamente complexo. Outra herança da escola é a idéia de que ‘texto bom é texto difícil’. Trata-se, a meu ver, de uma concepção bastante equivocada que pôde ser observada em alguns trabalhos. Porém, recorrendo a palavras e construções sintáticas aparentemente eruditas e rebuscadas, o resultado a que se chega, geralmente, constitui um texto obscuro e incompreensível. Prefiro a concepção segundo a qual ‘texto bom é aquele que privilegia a interpretação do leitor’.



3. Outro problema muito freqüente, também relacionado ao que foi dito acima, refere-se ao fato de que muitos textos apenas reproduzem as informações do material proposto para análise. Além disso, em boa parte desses textos, não há nenhuma referência à fonte de pesquisa. Ou seja, as informações reproduzidas não são devidamente atribuídas aos seus respectivos autores. Não me refiro apenas às referências bibliográficas ao final do trabalho. Refiro-me à apropriação indevida de informações. Por isso, sugiro uma breve apresentação do material consultado (autor, data, assuntos principais etc.), seguida de uma reflexão crítica clara e consistente. Quanto à referência bibliográfica em si, muitas estão fora dos padrões da ABNT. Recomendo, nesse caso, o manual da PUC Minas para trabalhos acadêmicos, que pode ser encontrado no endereço: http://www.pucminas.br/documentos/normalizacao_monografias.pdf

4. Por fim, minha última observação diz respeito à necessidade de os alunos revisarem com mais atenção os próprios textos. Penso que quase todos os problemas de pontuação, ortografia, coesão e coerência poderiam ser atenuados com uma revisão mais atenta dos trabalhos.

Espero que essas observações sejam úteis e encontro-me à disposição para qualquer dúvida.
CRONOGRAMA DE TRABALHOS!

FACULDADE FABRAI
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
DISCIPLINA DE TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO 1
PROFESSOR LUCIANO FERNANDES NOVAES
DIA
CONTEÚDO
DIA
CONTEÚDO
12/8
Apresentação do aluno, professor e conteúdo programático
14/10
Avaliação Intermediária
14/8
Os primórdios da organização e os antecedentes da administração
16/10
Abordagem Comportamental: os estudos Behavioristas
19/8
Aborgagem Clássica: Escola da Administração Científica e Teoria Clássia
21/10
A hierarquia de Maslow
21/8
O pensamento Taylorista
23/10
Apresentação do 3º Seminário
26/8
O Taylorismo e o Fordismo
28/10
Abordagem Neoclássica: a visão eclética
28/8
A crise do Fordismo
30/10
Eficiência e Eficácia
Entrega do 1º Short Paper
2/9
A concepção do homem aos olhos da Abordagem Clásica
4/11
Centralização de descentraliação
4/9
Abordagem Estruturalista: a Burocracia Weberiana
6/11
Apresentação do 4º Seminário
9/9
A autoridade e a sociedade vista por Max Weber
13/11
As quatro fases do processo administrativo: planejamento, organização, direção e controle
11/9
Apresentação do 1º Seminário
18/11
Administração por objetivo - APO
Entrega do 3º Short Paper
16/9
Abordagem Humanística: a origem da Teoria das Relações Humanas
20/11
Apresentação do 5º Seminário
18/9
Abordagem Humanística: a origem da Teoria das Relações Humanas
25/11
Abordagem Sistêmica: a percepção holística do espaço corporativo
23/9
A Escola da Relações Humanas: a experiência de Hawthorne
27/11
Exames finais
25/9
A Escola da Relações Humanas: a experiência de Hawthorne
2/12
30/9
A Escola da Relações Humanas: a experiência de Hawthorne
4/12
Exames especiais
2/10
Apresentação do 2º Seminário
9/12
Entrega do 2º Short Paper
7/10
A Escola da Relações Humanas: a experiência de Hawthorne
a
9/10
As críticas ao modelo Humanista
11/12
Bibliografia adotada:
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. 7ª ed. São Paulo: Ed. Campus, 2006.
AVALIAÇÕES
VALOR
PERIÓDICOS SUGERIDOS PARA LEITURA
Intermediária
30
HSM Management
Seminário
15
Revista de Administração de Empresa
Oral
10
Folha de São Paulo
Shor Paper
15
Final
30
SITES SUGERIDOS PARA NAGEGAÇÃO
TOTAL
100